E hoje, na nossa rubrica Impactos do Serviço de Assistência Pessoal partilhamos convosco o testemunho da Daniela, assistente pessoal do N/ CAVI desde novembro de 2021. Apesar de estar connosco há poucos meses, a Daniela abraçou este desafio de corpo e alma, defendendo a nossa missão e demonstrando a mesma entrega que a restante equipa do CAVI Horizontes. Obrigada pelo seu testemunho!

“Estou muito grata por ser assistente pessoal. É um trabalho muito nobre. É um trabalho que me permite ajudar e ser paga. Hoje, consigo olhar para trás e perceber todo o meu percurso académico, formações, experiências profissionais, vivências e faz todo o sentido! Todo o meu trabalho é feito bem e não só graças a mim, mas também devido a toda a organização do CAVI e do trabalho da equipa técnica. Eu sinto-me respeitada e isso é tão bom. Faz-me acordar todos os dias, independentemente dos desafios e das dificuldades que encontro no terreno, com uma força, uma vontade inexplicável de querer fazer mais e melhor, de acrescentar, de fazer diferente e tornar a vida destas pessoas em momentos mais felizes, fazê-las sorrir apesar do sofrimento.

Nunca fui tão feliz no meu trabalho! Trabalho na minha cidade e em freguesias limítrofes e é muito melhor estar associada a mais do que um beneficiário, porque são causas diferentes, mas que se complementam e que nos permitem que possamos nos desligar um bocadinho. Geograficamente permitem que não esteja estática e o facto de viver várias dores, vários problemas de pessoas diferentes, faz realmente toda a diferença. O reconhecimento do meu trabalho é a cereja no topo, porque sou reconhecida por parte do CAVI e por parte dos beneficiários.

A assistência pessoal é muito importante. A nossa ajuda faz realmente toda a diferença para os beneficiários, como faz toda a diferença para os cuidadores informais ou familiares, que acabam por ter a vida muito mais facilitada, nem que seja por lhe permitirmos que saiam um bocadinho daquele ambiente pesado em que alguns estão, ou na ajuda de resolução de problemas que possam surgir e que de outra forma não conseguiriam resolver, ou porque não têm competências ou porque não podem ou não são capazes.

Há muito trabalho a fazer ainda, no que toca à divulgação e no que toca ao respeito pelas pessoas que necessitam de apoio a vários níveis.

Este trabalho é um desafio constante, porque há sempre trabalho a fazer, nunca está completo, mas é algo que é bom porque não há uma rotina e há sempre mais e melhor para fazer!”    

Daniela Gomes

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